Impactos na relação entre o jornalismo e as mídias sociais
Embora caminhem cada vez mais juntos, jornalismo e redes sociais não são a mesma coisa. A internet é apenas um meio por onde a informação circula. Ainda assim, as mídias sociais influenciam a maneira como a mensagem ‘viaja’.
Um dos resultados disso é que as agências de notícias perderam o efeito do imediatismo que tinham diante dos veículos de comunicação. Hoje, em poucos minutos, uma simples postagem pode levar um conteúdo a milhões de pessoas. E esse é um dos aspectos que faz com que os jornalistas dependam cada vez mais de plataformas como o Instagram, Facebook e Twitter para buscar o engajamento do público.
Embora as emissoras legislativas tenham aspectos diferentes das TVs comerciais, a busca por um equilíbrio entre os interesses por trás das informações também faz parte da rotina das equipes de produção técnica e jornalistas que atuam na cobertura parlamentar.
O valor das redes sociais para os jornalistas
A maioria dos jornalistas considera que as mídias sociais são importantes para fazer bem seu trabalho. Principalmente porque as plataformas podem contribuir na produção das reportagens, como por exemplo, facilitar o contato com entrevistar ou como uma fonte de sugestões de pautas.
Além de encontrar fontes, as plataformas de mídia social ajudam os jornalistas a acompanhar o que está acontecendo, especialmente quando se trata de assuntos ou tópicos específicos, como política ou esportes. Basta acompanhar o perfil de interesse para descobrir uma história e perceber algo que pode virar notícia.
As redes sociais também podem ajudar no processo de reportagens por serem um canal aberto para o público, por onde podem enviar ideias e sugestões, até mesmo de matérias diretamente aos jornalistas.
Redes sociais e construção de novos públicos
Além de ajudar os jornalistas a produzir as notícias, o Instagram, Facebook e YouTube podem ser ferramentas para a construção de audiência tanto para eles ou elas, quanto para seu trabalho em uma empresa.
Isso porque à medida que as pessoas buscam cada vez mais às mídias sociais para consumir notícias, os jornalistas recorrem a essas plataformas para aumentar a conscientização sobre si mesmos e seu trabalho.
É uma maneira muito fácil de se conectar com leitores, e também construir uma nova audiência. As redes criam um novo ambiente, onde os profissionais podem criar conversas e encontrar públicos.
Engajamento e confiança
Mídias sociais como Twitter e Facebook ajudam a construir um relacionamento mais “engajado” com o público, o que pode melhorar a popularidade e a credibilidade do jornalismo, através das interações entre jornalistas e público.
O que torna também os jornalistas mais acessíveis e torna a produção de notícias um processo mais transparente e colaborativo, em que o público é convidado a participar do processo pelo qual a reportagem se desenrola.
Essa forma de engajamento via mídia social também permite que os jornalistas lembrem implicitamente ao público que existem, de fato, seres humanos por trás das histórias que estão lendo e criticando.
A credibilidade do jornalismo é fortalecida quando os leitores entenderem que as notícias são geradas por pessoas reais, cada uma com seus próprios interesses, hobbies e preferências.
Aliado no combate às fake news
Em nenhuma outra época houve tanta informação disponível que pode ser acessada facilmente e compartilhada. E é aqui que mora um dos riscos das redes sociais como fontes de notícias.
O alerta vermelho é ligado quando as fontes são poluídas e as notícias falsas tidas como verdade. Graças à tecnologia e ao poder da velocidade e acessibilidade da internet, as redes sociais se tornam o ambiente ideal para a desinformação se espalhar rapidamente.
De vídeos fora de contexto a artigos de notícias sobre curas para doenças, os usuários compartilham histórias sem verificar se são verdadeiras. Uma questão que acende o debate sobre a necessidade de verificação de informações e o que as grandes empresas de tecnologia estão fazendo para impedir a disseminação de desinformação e notícias falsas nas mídias sociais.
Uma das soluções é garantir que a produção jornalística feita com credibilidade pelas empresas, como as emissoras de tv, por exemplo, chegue de forma imediata às redes sociais. E o live video clipping é um caminho para que o primeiro contato do público com essa informação instantânea seja feita de forma segura.
Sempre que um novo fato ocorre as pessoas correm para receber informações de forma instantânea, o que nem sempre acontece em tvs e sites de notícias. Por isso é importante criar estratégias para realizar a distribuição inteligente de mídias, garantindo o imediatismo da informação para o público.
Contando com ferramentas que realizem o live video clipping de forma eficaz o departamento de jornalismo das emissoras de tv ou de portais de notícias podem manter um alto engajamento nas redes sociais, se firmando como uma fonte frequente de notícias local, estadual ou nacional.