De dois em dois anos a mídia brasileira realiza debates políticos entre os candidatos que se enfrentam nas eleições. Ao longo dos anos diversas inovações foram implementadas nos debates políticos, permitindo que o telespectador conheça melhor as ideias e os candidatos que submetem seu nome ao crivo popular.
Se no passado o público parava para assistir aos debates, hoje a arena é outra. O discurso político ganhou muito mais capilaridade com o uso das redes sociais, mas nem sempre o produtor do conteúdo é o principal catalisador do buzz gerado pelos embates.
Falta às emissoras de televisão e de rádio um elemento fundamental. Um software capaz de capturar momentos cruciais ao vivo e compartilhá-los rapidamente em várias redes sociais com apenas um clique.
Neste artigo, analisamos como TVs e rádios podem utilizar essa tecnologia para enriquecer suas programações e conteúdo para redes sociais, sites e outros canais de informação.
O desafio da cobertura ao vivo em debates políticos
Durante debates políticos, capturar e transmitir momentos decisivos, como declarações impactantes e confrontos entre candidatos, é essencial. A rapidez na disponibilização desses trechos ao público é fundamental para manter a audiência informada e engajada.
Os métodos tradicionais de edição e distribuição de vídeo ao vivo podem ser lentos. Em geral, envolvem alguma ferramenta que realiza o replay do vídeo e o conteúdo é levado para a ilha de edição. E aí o processo começa… Importa, edita, credita, exporta, aprova e só aí é publicado nas mídias sociais.
Em um ambiente tão ágil e competitivo esse fluxo diminui a relevância e o impacto do conteúdo.
Estratégia near-live
Para os frequentadores assíduos das grandes feiras de mídia o termo deve ser conhecido: near-live experience, ou experiência de quase vivo. É justamente a estratégia mais relevante para conteúdo jornalístico nas redes sociais. Assim que o fato ocorre o conteúdo já está quase que por um passe de mágica nas redes sociais.
Mas hoje quem capitaliza com o conteúdo das principais emissoras e produtores de conteúdo são pessoas comuns, que sem nenhuma ligação com a emissora corta o seu conteúdo e publica para gerar engajamento.
É bem verdade que isso também é positivo para as produtoras do conteúdo, que ganham diversos canais que permitem a pulverização do conteúdo por várias contas e várias redes — para o bem e para o mal.
Mas em troca essas pessoas geram milhares de reais em ads e views cujas contas são monetizadas apenas pela utilização do material que já foi gerado por diversas outras pessoas. E é claro que essa apenas a última ponta do serviço, mas muitas vezes gera uma receita maior do que o próprio canal de rádio ou televisão consegue.
É assim que canais estão fazendo de R$ 50 a R$ 500 mil por mês publicando vídeos que não são nem mesmo deles...
Peter Jordan - Canal Ei Nerd
Preparação para colocar a estratégia social media em prática
Sabemos que em debates e entrevistas políticas cada segundo importa. A possibilidade de compartilhar momentos importantes em tempo real aumenta o engajamento do público. Clipes curtos e relevantes dos debates podem ser facilmente compartilhados nas redes sociais, gerando discussão e ampliando o alcance do conteúdo. Além disso, a interação imediata com o público contribui para uma experiência mais dinâmica, própria do comportamento das pessoas nas redes.
Um dos maiores desafios é ter equipe disponível para gerar esse material. Por isso pensamos em encurtar essa jornada com o Crabber, onde todo o conteúdo é ingestado a partir de qualquer link RTMP ou através de uma captura de live no YouTube. Todo o fluxo pode ser realizado apenas com um operador e feito de forma remota — tudo é feito em nuvem, em plataforma web com login e senha.
Durante o evento os clipes podem ser enviados instantaneamente. Após o evento, os clipes gerados podem ser utilizados para criar compilações, análises e resumos dos debates. Isso não apenas prolonga a vida útil do conteúdo, mas também proporciona material valioso para futuras transmissões e publicações.