A internet passou a ser uma ponte essencial para as relações humanas, principalmente nos últimos anos devido ao distanciamento social causado pela pandemia da Covid-19. Nesse cenário, e com as pessoas passando mais tempo nas redes sociais, os hábitos de consumo de conteúdo mudaram. A busca por informação já faz parte do dia a dia da maioria das pessoas.
Já falamos aqui no blog, que o Brasil passou a ser a segunda maior população no mundo que mais acessa esses sites e aplicativos. Os brasileiros passam em média 3h34min por dia.
Três em cada dez usuários das redes sociais, passam de 1 a 3 horas assistindo a conteúdos de vídeo. Os números do estudo da Comscore mostram também um aumento de 35% nas visualizações de vídeos quando comparado a 2019, atingindo 49 bilhões de views. Além de um crescimento de 20% no número de interações, atingindo 4,7 bilhões de ações.
Usuários preferem conteúdos em vídeos
O desafio de ter atenção das pessoas é cada vez maior, e quem sai na frente são os conteúdos menos densos e de fácil assimilação.
Isso explica o crescimento no consumo de vídeos, principalmente os de menor duração. O boom do TikTok, com mais de 1 bilhão de usuários ativos por mês, pouco mais de cerca de 14% da população mundial, e os investimentos do Instagram nesse tipo de formato comprovam isso.
Um estudo da MediaScience sobre o TikTok ajuda a entender o porquê do fascínio da audiência sobre vídeos em formatos curtos. A chave é a memória. Isso mesmo, as marcas que utilizam vídeos curtos para transmitir suas mensagens são mais lembradas e engajam mais. Conteúdos da plataforma causam um impacto mais rápido no público e isso pode servir como referência na hora de distribuir o seu conteúdo.
Uma das formas para isso é o uso de plataformas de live video clipping. Líder no mercado nacional, o Crabber é uma ferramenta que captura vídeos ao vivo, edita o conteúdo em tempo real e publica em poucos cliques em redes sociais e outras plataformas de vídeo.
Novas formas de distribuição de conteúdo
Não basta pensar na construção do conteúdo, um aspecto muito importante desse processo, passou a ser a forma como ele chega até as mãos das pessoas, ou seja, nas redes sociais ou mensagens instantâneas, como o Whatsapp e Telegram.
Um exemplo disso é a estratégia do Portal UOL, pioneiro desde 2018 em lançar o jornalismo no mundo dos stories. A equipe passou de 85 web stories no Google por mês, em julho de 2020, para 175 web stories mensais em 2021.
Para dar esse passo, o canal buscou entender os interesses dos jovens, estudar as mídias sociais e produzir um conteúdo voltado a usuários de dispositivos móveis. O resultado foi 250% de aumento no engajamento do portal.
Novas funções de gestão do conteúdo digital
Algumas coisas não mudam, outras estão em constante transformação. E no caso dos jornalistas, a curiosidade, imparcialidade, capacidade de persuasão e a comunicação com clareza são algumas características que formam a base para se tornar um bom profissional.
Porém, com o jornalismo cada vez mais intrínseco às redes sociais surgiram também novas áreas de atuação. Entre eles:
- Social Media Optimization
Já falamos nesse artigo que a informação precisa ser assertiva e a estratégia mais acertada é levá-la para seu público-alvo. Por isso, a importância do criador de conteúdo que otimiza para as redes sociais, de maneira a fazer com que ela apareça com mais frequência e destaque nos mecanismos de busca das próprias redes. O SMO tem certa função de realizar um processo de SEO para as mídias, até porque, a maioria dos brasileiros busca as notícias nas redes sociais, ou pelo menos, fragmentos delas.
- Gerente de conteúdo para redes sociais
Versão da função de redator. Sua tarefa é analisar o que desperta a atenção, procura utilizar frases curtas e chamadas impactantes.
Jornalismo on-line e a informação instantânea
O ser humano é movido pela curiosidade e pela sensação de saber o que acontece à sua volta ou mesmo do outro lado do mundo. Tanto é que, mesmo sendo em uma mídia tradicional, quando as pessoas estão em casa, 79% do tempo delas é dedicado à TV. E uma fatia grande disso é do jornalismo.
As notícias têm 25% de toda atenção de quem está em frente à telinha. Os dados são do Inside Video 2022, estudo realizado pela Kantar Ibope Media.
O jornalismo precisa de audiência, o público quer novidades e o ponto de encontro entre essas duas necessidades é o conteúdo interessante. Mas precisamente, aqueles que dialoguem com elas, com formato de valor e que sejam capazes de atrair sua atenção, maior moeda nos tempos atuais.
Pensando nisso, a NDTV utiliza uma estratégia de crossmedia e através de uma plataforma de live video clipping, disponibiliza as reportagens da TV em seu portal de notícias. Entregando à audiência uma experiência mais assertiva e que dá ao público o poder de escolha sobre como consumir aquilo que é do seu interesse.
Conclusão
Com mais pessoas na internet, o desafio de chamar e reter a atenção das pessoas também é maior. Com maior poder de escolha, o público se torna cada vez mais seletivo e crítico. Com isso, a informação segmentada e relevante se torna fundamental.
Além disso, é preciso pensar a melhor forma de entregar esse conteúdo e a distribuição deve ser feita em canais onde as pessoas já estão. E para isso, você pode utilizar na sua estratégia uma ferramenta específica para garantir essa entrega.
O Crabber é uma solução de live video clipping, distribuição multiplataforma e armazenamento inteligente de mídias. Ele já vem integrado com Facebook, Instagram e YouTube. Basta fazer o login nas suas contas para publicar seus clipes em todas as suas redes sociais ou portal. Tudo isso com apenas um clique.